14 de março de 2013

Argentino Bergoglio é eleito papa e adota nome de Francisco


Cardeal se torna o primeiro papa latino-americano da história. Antes de abençoar multidão na Praça de São Pedro, pediu: 'Quero que vocês orem e peçam que Deus me abençoe'

O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito  o novo papa, anunciou nesta quarta-feira o cardeal diácono francês Jean-Louis Tauran ao aparecer na varanda central da Basílica de São Pedro. Bergoglio, que adotou o nome de Francisco  e se tornou o primeiro papa latino-americano e jesuíta da história, terá a missão de liderar os 1,2 bilhão de católicos do mundo após a renúncia de Bento 16, oficializada em 28 de fevereiro .

A tradução do anúncio oficial é: "Eu anuncio com grande alegria, temos papa, o mais eminente e reverenciado Senhor, Senhor cardeal da Sagrada Igreja Romana Bergoglio, que usará pra si o nome de Francisco."
Já com as vestes papais, o novo papa, que é o 226º papa eleito na história, apareceu na varanda para dar sua primeira benção ao mundo católico. "Antes de abençoá-los, porém, quero que vocês orem e peçam que Deus me abençoe", disse o novo pontífice, que antes havia pedido que a multidão orasse pelo papa emérito Bento 16.
Após afirmar que a função do conclave era escolher um novo pontífice para Roma, o papa Francisco brincou: "Parece que meus irmãos cardeais foram quase buscar (um novo papa) no fim do mundo."
O anúncio de que os 115 cardeais reunidos desde terça haviam elegido o novo pontífice foi dado às 19h07 locais (15h07 de Brasília), após cinco rodadas de votação na Capela Sistina. Além da fumaça, badalos do sino ecoaram no Vaticano para que não houvesse dúvidas de que o novo papa já havia sido escolhido.
A presidente Dilma Rousseff divulgou nota nesta quarta-feira (13) em que felicita o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio , o escolhido para suceder Bento 16 no comando da Igreja Católica. “Em nome do povo brasileiro, congratulo o novo papa Francisco e cumprimento a Igreja Católica e o povo argentino”, afirmou. 
Na mensagem curta, Dilma disse que o Brasil, maior país em número de católicos, acompanhou com atenção o conclave e afirmou que os fiéis brasileiros aguardam “com expectativa” a vinda do papa ao Rio de Janeiro, em julho, para a Jornada Mundial da Juventude. “Esta visita, em um período tão curto após a escolha do novo pontífice, fortalece as tradições religiosas brasileiras e reforça os laços que ligam o Brasil ao Vaticano”, afirmou a presidente em comunicado no blog do Planalto.

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