Francisco era um menino com um sonho: queria se encontrar com Deus.
Um dia tomou a decisão de ir ao encontro de Deus.
Mas sabia que tinha um longo caminho pela frente,
portanto preparou sua mochila com lanches, biscoitos e guaraná,
saiu de casa e começou a caminhada.
Após algumas quadras, encontrou um velhinho bem simples,
bem humilde, sentado em um banco da praça olhando os pássaros.
O menino sentou-se no banco junto a ele, abriu sua mochila
para pegar um biscoito, quando olhou o velhinho
viu que ele estava com fome, então ofereceu-lhe um de seus lanches.
O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino.
Seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo,
então ele ofereceu-lhe seu guaraná.
uma vez o velhinho agradeceu e sorriu ao menino.
O menino estava tão feliz!
Ficaram sentados ali sorrindo, comendo biscoito
e bebendo guaraná pelo resto da tarde
sem se falarem um ao outro.
Quando começou a escurecer o menino estava cansado,
resolveu voltar para casa,
mas antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço no velhinho.
Daqueles abraços apertados,
que enchem o nosso coração de vida!
O velhinho deu-lhe o maior sorriso
que o menino já havia recebido.
Quando o menino entrou em casa,
sua mãe surpresa perguntou ao ver a felicidade estampada em sua face:
- O que você fez hoje que te deixou tão feliz?
O menino respondeu:
- Passei a tarde com Deus – e acrescentou –
Você sabe, ele tem o sorriso mais lindo que eu já vi.
Enquanto isso, o velhinho chegou em sua humilde casa
com o mais radiante sorriso na face,
e seu filho perguntou:
- Por onde você esteve e por que está tão feliz?
E o velhinho respondeu:
- Comi biscoito e tomei guaraná no parque com Deus
e antes que seu filho pudesse dizer algo, completou –
Você sabe que ele é bem mais jovem do que eu pensava?
E ambos estavam certos…
Esta é uma mensagem conhecida e bem simples,
mas que traz um grande ensinamento:
Nunca subestime a força de um sorriso,
poder de uma atitude ou um simples ato de carinho.
Tudo isso tem o potencial de mudar nossas vidas
e nos aproximar de Deus.
Carlos Hilsdorf